terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

ARTE-MEDIA - EM BUSCA DE UMA NOVA ESTÉTICA



ARTE-MEDIA - EM BUSCA DE UMA NOVA ESTÉTICA  
Na reflexão e análises a partir das pesquisas, entrevistas e estudos  da investigadora Priscila Arantes, prova que a vida artificial, a arte transgênica e a cultura digital, junto da telepresença e a interface, não são o fim das artes, mas pelo contrário um sem fim de possibilidades de expressão e interpretação das diferentes representações no campo da arte atual, levando-nos por diferentes campos do desenvolvimento da história da estética digital e a interconexão entre eles com os meios tecnológicos, científicos e mediáticos.

Priscila Arantes expõe que a arte media é mais que a mera utilização da tecnologia (computadores, sintetizadores e câmaras) na produção de arte, fala-nos de una estética tecnológica, onde estuda a base fundamental e inicial da estética desde os seus primeiros enfoques filosóficos até os diferentes investigadores que nos últimos séculos e logo nos últimos anos nos aproximam a uma forma nova de rever a reprodutibilidade técnica da arte, desde os ensaios de Walter Benjamin, à análise da passagem da estética da forma filosófica da arte para  a filosofia da mídia de McLuhan na reflexão relativamente aos meios de comunicação, a redefinição sobre o papel da estética de Vittinos, nas modificações estéticas trazidas ao campo da arte pelas mídias digitais, as estéticas informacionais desenvolvidas por Abraham Moles e Max Bense, o movimento teórico-conceitual de Fred Forest, na reflexão da forma mais sistemática sobre o emprego das tecnologias de telecomunicação, como fonte de expressão artística,  a deslocação do paradigma da estética de Weibel, que se centra no reconhecimento do observador que sempre faz parte do sistema que observa, com uma visão dinâmica e interativa, na qual a obra e interlocutor não podem ser vistos separadamente a endoestética  de Claudia Giannetti, que se refere a uma concepção de estética centrada no aspecto contextual e sistêmico da prática artística, a estética digital de Marcos Novak, onde propõe que a estética contemporânea não seja implicada num único conceito, mais se numa rede de conceitos entrecruzados, a interestética da própria Priscila Arantes como uma possibilidade mais de pensar a estética da contemporaneidade, a estética intermediária  desenvolvida por Philippe Quéau, entre outros.

Como também a noção de nanoarte , a estética híbrida, a net-art, web-arte e as artes telemáticas.

Levando as discussões sob os pontos de vista estético, ético, racional e sociólogo, onde os diferentes autores independentemente das diferenças conceituas veem a arte como um instrumento de crítica e de reflexão sobre a sociedade.

Hernando Urrutia


- Em busca de uma nova estética – Arte e Mídia – Perspectivas de uma Estética Digital  de  Priscila Arantes

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