quinta-feira, 21 de novembro de 2013


A AURA DOS OBJETOS ARTÍSTICOS   (Atividade -1 )

 No seu ponto de vista, como é possível pensar na atualidade das ideias de Benjamin a respeito da obra de arte e da reprodução técnica?



O Walter Benjamin nos faz um recorrido pelo processo que levou a forma de rever a obra de arte desde a sua produção clássica e sua forma de revê-la, no aqui e agora do original até a reprodutibilidade da mesma, com os novos meios como a fotografia e o cinema.

No discurso apresentado, sobre a obra de arte nas suas formas de durabilidade, a sua singularidade, recepção visual, o seu valor de culto e valor de exposição, estas enunciações ainda formuladas anos atrás com o inicio do crescimento e maior desenvolvimento técnico dos novos meios, onde a divulgação da imagem começa a ter massificação.

O discurso de Walter Benjamin permite-nos fazer uma reflexão sobre a obra de arte no momento atual, no qual outros meios são aplicados em diferentes contextos para apresentar novas realidades e fundamentando novas formas de arte, com uma nova visualização da mesma

O que inicia Walter Benjamin permite reflectir sobre o futuro de rever as novas formas de elaboração da obra de arte, sua produção e reprodutibilidade.


Hernando Urrutia

domingo, 17 de novembro de 2013

ARTE E TECNOLOGIA  (Atividade -1 T-1)

 No cenário do vertiginoso desenvolvimento da tecnologia e da incessante propagação de imagens, será que os homens se tornaram ou se tornarão meros ordenadores da energia de reserva (bestand), e portanto, de tudo o que está disponível para se tornar imagem no mundo?

É verdade que estamos sempre bombardeados por imagens produzidas pelo mundo de energia de reserva ao que denomina Heidegger (Bestand) é possível que alguns indivíduos possam estar tornando-se meros ordenadores de energia de reserva, que rapidamente com a globalização da informação e da imagem, muitos indivíduos se tornem em imagens do mundo, na medida que somos um reflexo da sociedade envolvida nos media.

Assumindo que a imagem do Mundo é todo o que se refere a atualidade do mondo contemporâneo e de vanguarda com todo o que refere estar  submerso na sociedade de consumo, ate chegar ao consumo de objetos sem utilidade o sem valor em si.


O ser humano esta constantemente dependente da tecnologia e seus objetos, que por vezes são só gadgets sem maior individualidade real, objetos degradados do mundo tecnológico. 

Espero bem que o geral do ser humano se torne num individuo critico e reflexivo, de forma de sempre estudar, investigar, e por em duvidas o que se formula como inquestionável e evidente relativamente, de forma que o ser humano este sempre evoluir, pois o questionar-se sobre  as diferentes ideais, conceitos permite a criação de novas formulações, utilizando a tecnologia de forma adequada para desvelar paradigmas.


• Será que a arte mostra-se, como nos dizia Heidegger, como uma possível saída para o processo de Ge-stell, de constante "enquadramento" do mundo?

A arte mostra-se como uma possível saída para a essência da técnica ou como é designado por Heidegger (Gestell), pois o desvelar das possibilidades ampliam-se para fundamentar as conceitualizações e a mesma produção da arte, pois mantêm a atualidade analítica no cenário contemporâneo, que é o essencial do pensamento de Heidegger, já que a crítica da estética é inseparável da crítica da técnica, constituindo a arte uma forma de verdade.
Hernando Urrutia





CRÍTICA DA TÉCNICA E DA MODERNIDADE  (Heidegger e McLuhan)


As posições estabelecidas nas formulações feitas por Heidegger e McLuhan nos levam a refletir sobre o papel da técnica na Modernidade e a Contemporaneidade na sua relação com o homem e natureza, o seu o próprio entorno desde os objetos, no caráter de mediação, estabelecendo caminhos de orientação e tornando visíveis  a correlação analítica entre afirmação da autonomia da técnica sobre a criação e da autonomia do meio sobre a mensagem.


HEIDEGGER -  Formula a tecnologia, não como mero instrumento utilizado de forma neutral.
Mostrando-nos através de reflexões onde expõe ao homem e sua relação  com seu entorno, que a essência da tecnologia moderna deve ser percebida como um processo de dês-ocultismo, ou seja essencialmente um desvendar.

MCLUHAN -  Propõe formulações onde crítica a tecnologia e a ciência moderna numa espécie de contradição e fascínio sobre a atualidade da tecnologia e sua relação com o homem na investigação sobre os media e a influência dos mensagens no âmbito da comunicação, mediação, tecnologia e cultura; distinguindo uma série de categorias na sua relação com o homem: a Dicotomia Oral/Escrito, o Surgimento da Imprensa, e finalmente a Era Eletrónica, onde vê nesta (a Era Eletrónica) a possibilidade positiva na utilização da potencialidade dos diferentes elementos da Era Eletrónica uma tecnologia idônea na comunicação do homem, hoje imprescindível na disseminação da cultura virtual e do ciberespaço. 

Hernando Urrutia

A QUESTION DA TÉCNICA de Martin Heidegger




A QUESTION DA TÉCNICA   de Martin Heidegger




Martin Heidegger nos faz a formulação da Técnica onde abarca muitas respostas às dúvidas sobre a mesma, realizando uma completa interpretação, desde o nosso relacionamento livre, para abrir-nos à Técnica a partir das suas definições a sua essência.

É a aproximação onde o desencobrimento nos leva a verdade que é a essência da Técnica, pois permite-nos abrir o conhecimento através da exploração de diferentes formas de extração, transformação, reprocesso e distribuição para desencobrir o real, utilizando as ciências exactas da natureza, que nos leva ao desencobrimento do saber.

Hernando Urrutia

sexta-feira, 8 de novembro de 2013



Obra de Arte na Era da sua Reprodutibilidade Técnica  (discurso de Walter Benjamin)

O Walter Benjamin nos faz um recorrido pelo processo que levou a forma de rever a obra de arte desde a sua produção clássica e sua forma de revê-la, no aqui e agora do original até a reprodutibilidade da mesma, com os novos meios como a fotografia e o cinema.


No discurso apresentado, sobre a obra de arte nas suas formas de durabilidade, a sua singularidade, recepção visual, o seu valor de culto e valor de exposição, estas enunciações ainda formuladas anos atrás com o inicio do crescimento e maior desenvolvimento técnico dos novos meios, onde a divulgação da imagem começa a ter massificação.

O discurso de Walter Benjamin permite-nos fazer uma reflexão da imagem no momento atual, no qual outros meios são aplicados em diferentes contextos para apresentar novas realidades e fundamentando novas formas de arte, com uma nova visualização da mesma.



É importante rever as diferentes aproximações, onde o homem rapidamente assume as novas formas de rever a imagem, que vai transformando-se pelos novos meios técnicos, onde é ampliada as possibilidades de expor maior quantidade de reflexões, levando-nos a minha reflexão de anos atrás, “Em algumas ocasiões as IMAGENS podem resultar uma provocação de proveito, revela-nos novas experiencias, exigem-nos uma troca em nosso comportamento e antecipa-se ao que em alguns anos aceitaremos como normal”.

O que inicia Walter Benjamim permite reflectir sobre o futuro de rever as novas formas de elaboração da obra de arte, sua produção e reprodutibilidade.

Hernando Urrutia