quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CINEMA EXPANDIDO (Atividade 4 T-3)




CINEMA EXPANDIDO  - (Atividade 4 T-3) 
O cinema expandido é o cinema ampliado, o cinema ambiental, o cinema híbrido. O cinema expandido levando em consideração a relação do espectador com as obras, pode ser pensado também como Transcinemas, conceito criado por Kátia Maciel que focaliza a recepção das artes audiovisuais, o lugar no qual “o espectador experimenta sensorialmente as imagens especializadas de múltiplos pontos de vista, bem como pode interromper, alterar e editar a narrativa em que se encontra imerso”.
Estas interrelações e a expansão dos linguagens é a simbioses natural do cinema expandido, um cinema híbrido por natureza na expansão e convergências.
O cinema expandido expressa esse alargamento que a concepção de cinema vem sofrendo nas últimas décadas, priorizando a convergência das linguagens no meio audiovisual. O cinema, entendido em sua etimologia de (escrita do) movimento, se desterritorializa, reaparece em novos cenários e amplia sua abrangência para além das salas tradicionais de exibição. Ambientes virtuais, vídeo-arte, sites específcos, instalações, generative art, entre tantas outras formas de manifestações, desenham o complexo território cinemático contemporâneo.
 “Face Music”, de Ken Rinaldo 2011 (Nuit Blanche: Toronto).



Uma série de seis esculturas robóticas compõe peças musicais a partir de imagens faciais dos participantes. Braços robóticos, com microcâmaras de vídeo em suas pontas, movem-se em direção ao calor corporal das pessoas e capturam imagens de seus rostos. Estes instantâneos são processados digitalmente e transformados em sonoridades, que, de forma generativa, evoluem e se transformam em melodias, sons e ritmos. O trabalho de Rinaldo explora novas morfologias da “soft robotics”, um campo emergente, no qual humanos e robôs e elementos robóticos se fundem em novas formas híbridas.
A partir de imagens faciais dos participantes, as quais são de processamento algorítmico, que permite a seleção de dados (pixel) em verde, vermelho e azul para conectar via MAX MSP e Jitter e logo a um programa chamado Ableton Live, isso permite a seleção de som para ser ativado pelo verde, vermelho e conjuntos de dados azuis que são abatidos a partir de cada um dos participantes que se enfrentam a câmara.  

Por isso, o ambiente sonoro e robótica global permite que seis robôs cada um compor uma obra algorítmica de cada indivíduo onde se unirem na criação de uma sinfonia robótico / humano do som.



A obra “Face Music” é uma série de seis esculturas robóticas, conformadas por uns braços robóticos, com microcâmaras de vídeo em suas pontas, movem-se em direção ao calor corporal das pessoas e capturam imagens de seus rostos. Estes instantâneos são processados digitalmente e transformados em sonoridades, que, de forma generativa, evoluem e se transformam em melodias, sons e ritmos. O trabalho de Rinaldo explora novas morfologias da “soft robotics”, um campo emergente, no qual humanos, robôs e elementos robóticos se fundem em novas formas híbridas.






 Hernando Urrutia

- Machado, Arlindo. Pré-cinemas e Pós-cinemas. Campinas: Papirus, 1997.

- Cinema Expandido -Os primeiros transgressores [Online]. disponível: http://www.dimas.ba.gov.br/cinemaexpandido/programacao.htm


- Convergence Culture -  Jenkins, Henry. Convergence Culture. Where old and new media collide. New 
York University Press, 2006.

https://vimeo.com/31967201

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