CIBERCULTURA - (Atividade 3 T-3)
A
cibercultura é a relação entre as novas tecnologias de informação e comunicação e a
cultura contemporânea, a cibercultura é a forma sociocultural que emerge da
relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base
microelectrónica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a
informática na década de 70.
Para compreender a nossa era é
necessário expor vários pontos essenciais dentro do compêndio das cibercidades
ou cidades e espaço de fluxo, onde se movimentam as novas praticas
comunicacionais no ciberespaço como: e-mails, weblogs, jornalismo online,
webcams, chats, icq, as novas relações sócias electrónicas e suas praticas
comunicacionais pessoais, as questões artísticas (arte electrónica) e politicas
(cibercidadania, ciberativismo, hackers), as transformações culturais e éticas
(softwares livres, "napsterização", privacidade) e a nova
configuração comunicacional (liberação do polo da emissão) da cibercultura.
Os princípios ou leis definidoras
da cibercultura segundo André Lemos são:
- A Reconfiguração: onde trata-se de reconfigurar praticas, modalidades mediáticas, espaços, sem a
substituição de seus respectivos antecedentes.
- A Liberação do
polo da emissão:
a liberação do polo da emissão está presente nas novas formas de
relacionamento social, de disponibilização da informação e na opinião e
movimentação social da rede. Assim chats, weblogs, sites, listas, novas
modalidade mediáticas, e-mails, comunidade virtuais, entre outras formas
sociais.
- A
Conectividade generalizada: a conectividade generalizada poe em contato
direto homens e homens, homens e maquinas mas também maquinas e maquinas que
passam a trocar informação de forma autónoma e independente. Nessa era da
conexão o tempo reduz-se ao tempo real e o espaço transforma-se em não- espaço,
mesmo que por isso a importância do espaço real, como vimos, e do tempo
cronológico, que passa, tenham suas importâncias renovadas.
CONVERGÊNCIA
Na cultura da convergência de Jenkins, propõe preparar-nos para
receber-lha, ainda tendo alguns caminhos por resolver, pois a convergência é
precisamente o sitio/momento onde convergem ou cruzam as diversas ramificações
da comunicação e os meios da revolução digital. A convergência ocorre
dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais
com outros.
Onde
a inteligência coletiva pode ser vista como uma fonte alternativa de poder mediático.
A qual estamos aprendendo a usar esse poder em nossas interações diárias dentro
da cultura da convergência, que se abre passo no mondo de transformações e
mutações constantes dentro das mesmas convergências dos diferentes entes
potencializa dores da cultura participativa, onde na esteira da crescente
concentração dos meios, as quais nas transformações trazidas pela convergência,
abrem novas oportunidades para a expressão ou expandem o poder da grande media.
A
convergência dos meios é mais do que apenas uma mudança tecnológica. A
convergência altera a relação entre tecnologias existentes, indústrias,
mercados, gêneros e públicos. A convergência altera a lógica pela qual a
indústria mediática opera e pela qual os consumidores processam a notícia e o
entretenimento.
É importante destacar que a convergência refere-se a um
processo, não a um ponto final, convergência na qual estamos a entrar já alguns
anos atrás e que espera uma longa transição e transformação.
- Olhares sobre a Cibercultura de Lemos André; Cunha, Paulo (orgs). Sulina, Porto Alegre, 2003; pp. 11-23
- Sites of Convergence: An Interview with Henry Jenkis – de Vinicius
Navarro, Revista Do Programa De
Pós- Graduação Em Comunicação - Universidade Federal Fluminense - Revista
Contracampo • Niterói - 2010
- Convergence
Culture - Jenkins, Henry. Convergence
Culture. Where old and new media collide. New
York University Press,
2006.
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