quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

CIBERCULTURA  - (Atividade 3 T-3) 
A cibercultura é a relação entre as novas tecnologias de informação e comunicação e a cultura contemporânea, a cibercultura é a forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base microelectrónica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70.
Para compreender a nossa era é necessário expor vários pontos essenciais dentro do compêndio das cibercidades ou cidades e espaço de fluxo, onde se movimentam as novas praticas comunicacionais no ciberespaço como: e-mails, weblogs, jornalismo online, webcams, chats, icq, as novas relações sócias electrónicas e suas praticas comunicacionais pessoais, as questões artísticas (arte electrónica) e politicas (cibercidadania, ciberativismo, hackers), as transformações culturais e éticas (softwares livres, "napsterização", privacidade) e a nova configuração comunicacional (liberação do polo da emissão) da cibercultura.

Os princípios ou leis definidoras da cibercultura segundo André Lemos são:

- A Reconfiguração: onde trata-se de reconfigurar praticas, modalidades mediáticas, espaços, sem a substituição de seus respectivos antecedentes.

- A Liberação do polo da emissão: a liberação do polo da emissão está presente nas novas formas de relacionamento social, de disponibilização da informação e na opinião e movimentação social da rede. Assim chats, weblogs, sites, listas, novas modalidade mediáticas, e-mails, comunidade virtuais, entre outras formas sociais.

 - A Conectividade generalizada: a conectividade generalizada poe em contato direto homens e homens, homens e maquinas mas também maquinas e maquinas que passam a trocar informação de forma autónoma e independente. Nessa era da conexão o tempo reduz-se ao tempo real e o espaço transforma-se em não- espaço, mesmo que por isso a importância do espaço real, como vimos, e do tempo cronológico, que passa, tenham suas importâncias renovadas.


CONVERGÊNCIA

Na cultura da convergência de Jenkins, propõe preparar-nos para receber-lha, ainda tendo alguns caminhos por resolver, pois a convergência é precisamente o sitio/momento onde convergem ou cruzam as diversas ramificações da comunicação e os meios da revolução digital. A convergência ocorre dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais com outros.
Onde a inteligência coletiva pode ser vista como uma fonte alternativa de poder mediático. A qual estamos aprendendo a usar esse poder em nossas interações diárias dentro da cultura da convergência, que se abre passo no mondo de transformações e mutações constantes dentro das mesmas convergências dos diferentes entes potencializa dores da cultura participativa, onde na esteira da crescente concentração dos meios, as quais nas transformações trazidas pela convergência, abrem novas oportunidades para a expressão ou expandem o poder da grande media.
A convergência dos meios é mais do que apenas uma mudança tecnológica. A convergência altera a relação entre tecnologias existentes, indústrias, mercados, gêneros e públicos. A convergência altera a lógica pela qual a indústria mediática opera e pela qual os consumidores processam a notícia e o entretenimento.
É importante destacar que a convergência refere-se a um processo, não a um ponto final, convergência na qual estamos a entrar já alguns anos atrás e que espera uma longa transição e transformação.
 Hernando Urrutia



- Olhares sobre a Cibercultura de Lemos André; Cunha, Paulo (orgs). Sulina, Porto Alegre, 2003; pp. 11-23


- Sites of Convergence: An Interview with Henry Jenkis – de Vinicius Navarro, Revista Do Programa De Pós-  Graduação Em Comunicação - Universidade Federal Fluminense - Revista Contracampo • Niterói - 2010

- Convergence Culture -  Jenkins, Henry. Convergence Culture. Where old and new media collide. New 
York University Press, 2006.


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